.Quando o sol se põe
Fecho os olhos para te encontrar
Escorrer até desaguar talvez no teu olhar
O sal que perdura
O sal que abre as feridas
Que as carcome e enche de luz e memórias
Rosa-dos-ventos sanguinária e afiada
Que abre caminho através pela carne rumo aos ossos
Às pedras que nos compõe
Sobre ti repousa um véu de cinza sepulcral
Brota do chão uma frondosa rosa bordada pela solidão.
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