.Despe a tua pele de veludo
Mostra-me os rios que correm dentro de ti
As pedras que são
Afinal
os teus ossos
Dá-me a tua mão
sorri
Fecha a porta tenho algo para te contar
O naufrágio no azul do crepúsculo
O bramir da morte quando surge
por fim
A aurora
Dá-me o teu olhar
luz a florir
Fecha-te comigo neste quarto infindo
Ainda és capaz de sorrir?
Molhar a areia no meu olhar.