Pedras
Percorridas pela solidão dos anos
Recolhidas em si mesmas
Na mais sólida das meditações
Durmo o meu sono resignado
Muralhado por séculos de pedras
Lentamente, a elasticidade da minha carne solidifica
Num desabrochar outonal
Iluminado por luzes que se transmutam
Em algo que subitamente pude tocar.
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