Segunda-feira, 3 de Dezembro de 2012

Janelas para o Nevoeiro

.Sucumbo ao medo resoluto
Que se acerca da esquina ao virar da minha espinha


Em gritos declamados
Peço pelo meu destino devoluto


Numa esquelética brancura
Sem carne de onde alimentar a vida
Sem sangue para a envenenar


Retenho-me numa caixa
Com janelas para o nevoeiro
Que empalidece o final de tarde
Por onde viaja meu ser inteiro.


publicado por Buraco Negro às 22:21
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2 comentários:
De Fátima Soares a 10 de Dezembro de 2012 às 22:29
Boa noite, tentei deixar um comentário não consegui e tento de novo. Gosto imenso da sua poesia. Espero não ser uma intrusa no seu refúgio. Tenho imensa pena de não poder seguir o blogue, mas lerei sempre que der conta que posta (se me deixar) e não se importar. Muito Obrigado. Boa semana.


De Buraco Negro a 10 de Dezembro de 2012 às 23:24
Negras Saudações, Muito agradecido por nos continuar a ler. Volte sempre que achar necessário, a sua visita é sempre bem vinda. Um bem-haja.


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o Buraco


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