.Sucumbo ao medo resoluto
Que se acerca da esquina ao virar da minha espinha
Em gritos declamados
Peço pelo meu destino devoluto
Numa esquelética brancura
Sem carne de onde alimentar a vida
Sem sangue para a envenenar
Retenho-me numa caixa
Com janelas para o nevoeiro
Que empalidece o final de tarde
Por onde viaja meu ser inteiro.
De Fátima Soares a 10 de Dezembro de 2012 às 22:29
Boa noite, tentei deixar um comentário não consegui e tento de novo. Gosto imenso da sua poesia. Espero não ser uma intrusa no seu refúgio. Tenho imensa pena de não poder seguir o blogue, mas lerei sempre que der conta que posta (se me deixar) e não se importar. Muito Obrigado. Boa semana.
Negras Saudações, Muito agradecido por nos continuar a ler. Volte sempre que achar necessário, a sua visita é sempre bem vinda. Um bem-haja.
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