Quinta-feira, 27 de Setembro de 2012

Ossos

.O dia escorre a sua luz informe
Pela pele húmida da noite
Caminhos moribundos
Repugnados pelas agruras da luz


Os interstícios da calçada fedem
Vapores translúcidos que sibilam terrores e agruras,
Chagas abertas ao ritmo dolente da escuridão


Caminho por uma cidade em ruínas
Desprendendo-me a cada passo de mim
Arruinando-me, depositando-me ao ressoar incompleto
de cada passo


Os calcários ossos da cidade feitos de ruínas,
De carne e sonhos mutilados.


publicado por Buraco Negro às 22:14
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