.Quando o vento sossegar
... Deixar de levar as páginas onde tento escrever
Haverei de cinzelar na pedra este negro traço
Receberei a noite com um sentido abraço
Não sei por onde remar
Por onde começar a desfiar este tormento
Mar de memórias tormentosas que me salga carne
Corrói os ossos que sustentam a minha lucidez
Sei [que por fim] te irei encontrar
Nas pedras que nascem da terra
Ossários de destino comum
Sei [que no fim] quando te tocar
O Vento vai inflamar as velas
Que fazem navegar meu coração encalhado
Mortificar [até que enfim] este pescoço de dependurado.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.