Domingo, 29 de Agosto de 2010

Eis a Luz

.No precipício que existe

Quando abres os braços

toda tu és asas e abismo

 

De um copo recolho os despojos

Dia inteiro

Sorriso quebradiço

 

Asas de borboleta errante

Donde se depreendem os estilhaços

Que retalham o mundo

 

Na clausura da distância

Espinhos que florescem

Até ao lugar mais fundo

 

Quando a vida se derrama

Por ruas onde jaz vazia

Última

 

Batam-se palmas

Eis a luz:


publicado por Buraco Negro às 00:05
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