.No precipício que existe
Quando abres os braços
toda tu és asas e abismo
De um copo recolho os despojos
Dia inteiro
Sorriso quebradiço
Asas de borboleta errante
Donde se depreendem os estilhaços
Que retalham o mundo
Na clausura da distância
Espinhos que florescem
Até ao lugar mais fundo
Quando a vida se derrama
Por ruas onde jaz vazia
Última
Batam-se palmas
Eis a luz:
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