Sigo o rasto de luz, sigo o rasto dos restos de sangue da noite. volto-me para o passado obscuro e carente de luz. Olho-te na penumbra, sigo-te absorto por ti, fujo da luz pare te encontrar na escuridão, busco a luz para te encontrar a ti. Acordo de um letargo consciente, acordo para os teus braços confortáveis e luminosos. Adormeço a teu lado na nossa escuridão, que é luz parcialmente. Corro pela noite só para te vislumbrar num daqueles espectáculos celestes que cessam a monotonia dinâmica da noite. Recordo aquela noite, igual e diferente das demais. Recordo-te, recordo aquela, esta e aquela noite em que tu és a brisa que entra e me conforta os pulmões, que me faz lembrar a bênção de te ter nestas noites invernais. Sou à noite a noite que há em mim, sou a escuridão em que as entidades celestes que tu és se penduram. Sou aquilo que não seria sem ti. Sou a noite que não seria sem a tua presença luminosamente escura. Sou o prolongamento do teu sangue, sou o raio de luz que parte de ti, sou o último esgar de escuridão. Sou...
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