. No lugar ázimo deste desconforto
Nas cidades subterrâneas que o compõe
O céu toca o chão para depois o trespassar
Nos restos mortos por cima dos quais caminho
Há calor e memórias entorpecidas em ciclos gnósticos
Deito-me, dou-me ao chão
Volto atrás abandonando este cadáver em potência
Embrulhado na membrana ínfima da existência
Escavo e desço pelo instinto e pela sapiência
Até as falanges livres do estorvo da carne tocarem a essência.
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