.Vida intumescida
Inspirada na cedilha de um segundo
Encurvado e encruado
Afinal é pelo céu que escorrem os passos
Com que ondulas as estrelas
Com que as fazes definhar
Rainha de um sono inaudito
Em navegações por uma pele
Ora doce, ora arrepiada
Na descida sequiosa aos punhais
Que contornas evitando o cume do sangue
Uma voz perdida no fundo de todos os homens
Que não consigo adormecer
E impede a ebulição da minha solidão
Conheço todos os cadáveres sepultados na minha espinha
Os ensinamentos da dor
A indução monocromática
A corda onde vibra a última questão.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.