.Nos ventos lentos
Que arrepiam a cidade
Viajam os pedaços últimos de ti
Perdidos e achados para sempre
No fim de tarde que se afasta
Respiro até ao fim partículas escassas de ti
Arrastando a tua morte até ao fundo da minha
Adivinho-te pelas estrelas
Imagino um sorriso, um abraço
Tão verdadeiros como a mentira de não os ter
Procuro cicatrizes profundas
Onde possa escrever a minha dor
Germinando-a no sangue que morre até ao coração.
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