.Evanescente
Quase que toco na inocência das manhãs
A tua pele tornada nevoeiro
Foges-me pelos dedos
Animada pela Nortada
Que me arrasta os sonhos
Para lugares impossíveis
Adivinho o anoitecer
Longe dos teus braços
Vislumbro-os
Na luz da manhã
Não posso deixar
De sorrir como uma criança
Que sopra sonhos
Os ditames da inocência
Rabiscados a decadência
Mas mesmo assim
Feliz por momentos
Segundos do tamanho de anos
Vividos entre rebanhos
Daquilo de que são feitos os sonhos.
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