.Asas retorcidas
Apetrechos feitos de sonhos arrebatados
Que jazem amarrotados em cadernos feitos de paredes brancas
Silêncio entre paredes
Algo que de mim escorre
E se transforma em:
Em 0’s
1’s
Ensina-me a encruzilhada dúbia que é a luz
Poupa-me ao veneno denso que repousa no fundo da garrafa
Espero pela esperança
Num apeadeiro longe de mim e de tudo o que conheço
Morres-me ínclita senhora a cada pulsar de relógio
Invades-me a cada inalar
Fazes-me voar
Despenhar com um sorriso surripiado às lágrimas.
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