Sábado, 10 de Fevereiro de 2007
.Estou morto e não morto
Estou paradoxalmente morto
Num letargo elegante
Assaz
Na realidade
Tomada como certa
Há uma medida certa de morte dissolvida num sopro de vida
Estou vivo e não vivo em meu caixão
Preso à vida
À morte
Por um esgar de curiosidade
Realidade
Em ficcionada transmutação
Nos alvéolos ínfimos
Supostos como irrealidade
Afinal tijolos da minha mortalidade.