Quarta-feira, 31 de Janeiro de 2007
.Despes a roupas
Que escondem a tua pele macia de serpente
Que escondem a profundeza do inferno
A fornalha de fluidos voláteis
A tua língua abraça a minha
Com o seu agrafo de aço inox
A tua saliva invade a minha
Dá-lhe uma tonalidade venenosa
Teu corpo
Extensão de um culto pagão
Onde ritualmente sem ritual
Me transmuto num animal.