É noite. Mais uma noite sem a tua voz.
Silêncio que dói, silêncio que é silêncio. Ás vezes, julgo ouvir a tua voz, parece que vem dentro de mim. Invade a minha escuridão e cura a minha tristeza, Mas, tudo não passa de divagação, de desilusão em forma de ilusão. Não choro, os homens não choram (pelo menos em público). Não choro, mas choro porque sou Homem, porque me dói e porque devo chorar contigo. Onde se esconde a tua voz? Onde devo procurar as respostas às questões que não me deixam dormir? Não respondes? Eu espero. Ate quando? Pergunto eu, perguntas tu. Onde está o meu silêncio para se juntar ao teu. Onde está a esperança aos gritos?
Tantas perguntas e tanto silencio para as responder!