Terça-feira, 5 de Dezembro de 2006
.Tu és aquela que mata em tudo o que toca
És tu que seguras a lâmina que me pões as vísceras a descoberto
És tu que lês nelas as minhas fraquezas
És tu mulher demónio tornada anjo
Que me prometes o céu e dás o inferno
Olá solidão destes meus dias
Tristeza de meus olhos
Veneno de meu sangue
Estás onde quando te procura no nocturno ciclo
Qual é o inferno em que te escondes
Qual é o teu céu
Qual é o teu trono de sonhos
Perdão de pesadelos
Quem sou eu
Além de um cadáver adiantado
De um pútrido amante
De um melancólico depressivo e deprimente
Olá queres ser o meu inferno
Queres ser aquele céu que almejo
Queres
O que é o fim perante isto
Não será antes o começo para o fim disto
Qual é o inferno maior
Sofrer ou sofrer
Que custa mais
Morrer ou viver.